domingo, 25 de abril de 2010

E a dúvida permanece no ar

O que é o amor?
Quando é que eu me torno numa pessoa responsável, decente, ajuizada, enfim, uma senhora?
Como é que se arranja vontade de estudar, assim de forma instantânea, eficaz e permanente?
De que forma é que posso ter o quarto sempre arrumado sem ser preciso eu ter trabalho com isso?
Por que razão eu não posso, simplesmente, ter a profissão que me apetece sem a média do secundário ter qualquer importância?
Por que é que todos os telemóveis que tenho duram menos de dois anos?
Por que é que não posso comer tudo o que tenho vontade sem me preocupar com a barriga cheia ou com o facto de, muito provavelmente, engordar?
Vale a pena fazer a cama se passadas umas horas a vou desmanchar?
Por que é que os professores, um dia antes do teste de forma formal, não nos mandam para o mail o dito cujo assim como quem não quer a coisa só para terem o prazer de darem boas notas sem ser necessário nos esforçarmos muito para que isso aconteça?
Se os nossos pais nos ensinam a falar e a andar porque razão nos mandam estar quietos e calados?
Se, realmente, existir o céu e o inferno por que é que tenho a sensação que não iria para nenhum desses sítios?
Serei feliz daqui a uns anos?
Terei rugas, cabelo branco, serei gorda, ficarei marreca, ainda mais minúscula, surda e vesga quando for velhinha?
Os meus futuros filhos serão piores que eu?
Porque não consigo roer as unhas dos pés nem tocar com a língua no nariz?

1 comentário:

MargaridaN disse...

já diziam "para peguntas estúpidas... respostas inteligentes"
mas cadê as respostas??????? não há