terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Enquanto esperava no café que fossem horas de ir para a explicação comecei a pensar (e como diz o meu explicador "quando pensas já está mal" e é) que devia lavar o meu quispo, visto que já estava mais amarelo do que branco.
E assim foi. Cheguei a casa, verifiquei os bolsos (se tinha alguma coisa ou não) e dirigi-me logo à casa de banho para o lavar à mão. Já estava tudo prontinho e tal quando depois de o meter de molho sinto algo no bolso direito. Era o meu telemóvel. Coitado. Quase que se afogou. Quase não, afogou mesmo.
Comecei a entrar em stress, o meu telemóvel parecia um aquário com água que enchia completamente o visor da parte de dentro. Eu metia as mãos à cabeça e até me apetecia bater a mim própria. Tirei imediatamente o cartão e a bateria, limpei-o e meti-o a secar em cima do aquecedor. 
Não foi boa ideia, pensei, és mesmo idiota. O ecrã quase que ficou esturricado e estalado, e a maldita da água continuava lá.
Comecei a desmembrar o meu telemóvel na tentativa de conseguir solucionar aquele problema. Em vão. 
Chamo a minha mãe, conto-lhe e peço-lhe para me ajudar. Ela, muito calmamente, diz-me "filha, vai lá ver o fogão enquanto eu tento ver isto" e eu fui.
Oiço o secador e penso "bem, assim não vais lá". 
Enganei-me. Chamou-me passados dez minutos e lá estava ele praticamente sem água e a funcionar. Bela mãe! Assim é que é. 

A minha mãe é assim, multifunções.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Outra vez não



Se há coisa que me irrita é um ex-namorado, armado ao pingarelho, que tenta novamente uma aproximação sem ter a consciência que já se deu o que tinha a dar entre nós, ou seja, nada!
Eu não tenho nada contra o pobre do rapaz, coitado, até nem é má pessoa... Mas não me apetece ir já ali buscar uma corda para pôr ao pescoço enquanto ele tenta a sua sorte (ou azar, vá)! 
Não sei mas duvido que o rapaz seja dotado de alguma inteligência, já que o tempo em que estive com ele foi de longe os meus tempos mais negros e obscuros, onde predominavam nuvens cinzentas e carregadas prontinhas para "explodir" a qualquer momento, deixando os meus dias frios e tristes e custa-me a acreditar que para ele tenha sido bom o tempo em que tivemos juntos (graças a deus que foi pouco).


Por isso, após exactamente um ano do fim (pela segunda tentativa), não percebo agora esta. E o pior é que já nem tenho paciência para lhe responder sobre este assunto!

Um serão como todos os outros




Ao fim de quase 18 anos a ouvir o meu avó a contar, embrulhados numa manta, a mesma história repetida junto à lareira todos os anos desde que me lembro de ser eu, só hoje a percebi pela primeira vez! Sempre que a ouvi-a, apesar de não perceber patavina, achava piada ao tom de voz que se alterava à medida que a história evoluía e, ainda hoje, sinto o mesmo.
Não sei a verdadeira razão desta má comunicação entre nós, ou deve-se à minha apurada audição ou à pronuncia (de alentejano levado ao extremo) do meu avó. 
Contudo, e devido à atenção e esforço que faço sempre para tentar perceber mais do que uma palavra só posso mesmo considerar que a culpa é de toda a gente menos minha! A pronuncia estraga o esquema todo, eu bem tento perceber, juro que tento, mas é um esforço em vão. Não vale a pena. 
Normalmente, entre um diálogo (?) quando fico sem conseguir codificar o que ele me disse aceno com a cabeça, sorrindo, e digo "sim sim" ou "pois" ou, melhor ainda, "hamm hamm". E o pior acontece quando a resposta é mais complexa e ele fica à espera de uma resposta que deva corresponder às suas expectativas. E o que faço aqui? Sorriu, e mudo de assunto!
Eu até podia ser sincera e pedir-lhe docemente para repetir mas não vale de nada, pois já sei que não vou perceber. E só para não o cansar não o faço! Sou realmente uma neta adorável.




Hoje, por milagre só pode, percebi a história e por ser tão estúpida ainda achei mais piada!
Acho que a partir de agora os meus diálogos com o meu avó vão melhorar! Esperança, muita esperança!

domingo, 17 de janeiro de 2010

E eu que já pensava que não havia pessoas fofinhas e generosas, enganei-me

É com muito gosto que recebo um selinho da simpática Tixa.




O objectivo é enumerar 10 coisas que não me saem da cabeça. Isto não vai ser uma tarefa assim tão simples, não só pelo motivo de a minha cabeça andar um pouco oca nestes últimos dias/meses, mas porque também não posso revelar tudo, pois o segredo é a alma do negócio. Mas cá vai:


1 - Desde que estou no secundário não me saí da cabeça acabar com tudo o que tenha a ver com testes, exames, trabalhos, entre outros aspectos de avaliação. Não apetece nada. E a minha cabeça pede o fim de esforços que possam afectar e esforçar os meus neurónios.


2 - Férias. Agradecia descanso. Muito, se não fosse pedir demais. Como boa preguiçosa que sou, as últimas não me satisfizeram nem um bocadinho!


3 - Viagem de finalistas.


4 -  Tirar a carta e ter um carrinho para poder escavar.
Mentira. Eu vou ser excelente condutora, logo, isso não vai acontecer. Clarooo.


5 - Conseguir ter bastante mais auto-disciplina, que é o que mais me faz falta neste momento.


O resto fica bem onde está, em segredo, num lugar muito bonito e produtivo, o meu cérebro, para que possam ser postos em prática, se for possível (que eu quero muito). 




blogs que não me saem da cabeça (eram para ser só 10, eraam), nem que a vaca tussa:


Meu estranho mundo
Gatas em Telhado de Zinco Quente 
À espera de crescer
BláBláBlá
fanas place
Merlukinha
Confissões da minha croma
Fénix
Trolha
Vernizes e afins


sábado, 9 de janeiro de 2010

E num espaço de quinze dias lá vão 7 (dos que me lembro de momento)

Não sei porque mas todas as mães devem ter decidido parir no mês de Janeiro. Acho que é mesmo o pior, ou dos piores, meses do ano. Toda a gente faz anos na mesma altura, chiça que a minha carteira não aguenta!

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Desabafo de última hora

Começo a estar verdadeiramente cansada de tudo! 
De tudo o que me rodeia, das pessoas que estão na minha vida, de mim (principalmente). 
Sinto que não estou bem aqui.
Cá em casa as coisas vão de mal a pior. Às vezes só me apetece ir bem para longe daqui, onde não me pudessem encontrar.
Eu quero ser forte, eu quero dar força aos que precisam de mim, à minha mãe, mas não consigo porque há sempre alguém que se esforça e persiste em pôr-me em baixo. Aí todas as minhas forças desaparecem. 
O pior vem depois, aquele sentimento de culpa que me consome e atormenta por saber que não estou a dar o meu melhor, que a cada dia que passa me estou a afundar mais e mais, sem muitas vezes me dar conta disso.


Ano novo vida nova (não é o que dizem?), o pior é quando em vez de melhorar acontece precisamente o contrário.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Não confio em ninguém. Não meto as minhas mãozinhas no fogo por ninguém, nem mesmo por mim.


"Nunca digas nunca". Grande verdade.

Amanhã vou andar morta o dia inteiro


Eu ainda não percebi o que estou a fazer acordada a estas horas visto que amanhã às 7 horas da manhã vou ter de me levantar porque já é dia de martírio, sim, vou sofrer já que as aulas começam hoje às 8h30m e não esperam por mim, infelizmente! Mas deviam ou então só começavam lá para as 2 da tarde ou, melhor ainda, nem chegavam a começar! Isso é que era excelente.


Mas nada disso vai acontecer. E vou ter de me acordar cedo e ir para um sitio que não quero e não me apetece nada.
Isto é o que dá deitar às tantas (quase de manhã verdade seja dita) nos dias das férias agora para entrar no horário "normal" é um cabo dos trabalhos. Chiça!


Hoje uma pessoa especial faz anos, parabéns para ela!