domingo, 28 de fevereiro de 2010

Até podia ser fofinha, mas não era a mesma coisa



Eu gostava tanto mas tanto do facebook quando quase praticamente ninguém tinha. 
Era um sitio tão agradável... Não percebo como de repente estragaram tudo!
Já tudo o que mexe tem face.


E outra coisa que já me agradou e que agora é uma dor de cabeça é receber uma quantidade exorbitante de presentes para a  farmville. Tira-me do sério. 
Admito que já tive, e gostava, aliás, gostava demais até e esse foi o problema. 
Além disso, quando pessoas que eu nunca pus a vista em cima me começaram a pedir presentes a toda a hora comecei-me a chatear pois claro que sim. Sempre que ia larear o queijo por aquelas bandas lá vinham elas, sempre, com muita simpatia pedir-me favores. 
Depois de medir os pós e os contras decidi acabar com aquela brincadeira que não me iria levar muito longe. 
Feliz da vida pensei que nunca mais iria ter problemas, enganei-me. Continuam, todos os dias, a massacrar a minha pessoa por causa da quinta. 


Faço um apelo a todos os que continuam a jogar aquele jogo um pouco estúpido, que só faz perder tempo de tão viciante que é, não provoquem ataques de fúria à outra pessoa a quem pedem favores. Como? Simplesmente não o façam. 
Juro que contribuem para a felicidade alheia, e é sempre bom, calha sempre bem, e ainda fazem uma boa acção por dia. Quem sabe se daqui a uns tempinhos não terão um lugarzinho no céu, hein? 
Como eu sou boa pessoa até nem faço este apelo só para mim, mas para toda a comunidade que tenha o seu lugarzinho no facebook.


Tentem já a partir de hoje! 


PS: E por falar nisto, neste preciso momento uma rapariga vem de propósito falar comigo para isto: "nao me podes mandar alguma cena pa quinta agradecia".
Tu agradecias e eu agradecia que não me desses massada. 

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Cérebro (COMPLEXO) do Ser Humano de sexo masculino

Durante uma pesquisa na net encontrei esta preciosidade que fui incapaz de guardar só para mim. Sorry.
Isto não quer dizer que concorde com tudo o que está aqui, vá, só algumas coisas. Mentira, não concordo com nada. Os homens não são assim, é uma generalização sem sentido algum.

(Hipócrita, aíí)

Mas o que me custa, é a forma como incrivelmente tem semelhanças com a realidade bem presente no quotidiano.


(Pronto, não abro mais a boca para dizer verdades). 

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Nas aulas de educação física esta música não me saí da cabeça, é incontrolável.

Lembro-me sempre e esquecer é um problema dos grandes. Tanto num jogo de futebol, como de volei ou até de basquetebol.
É olhar para os rapazinhos indefesos e nasce logo uma vontade de cantar isto.


Para as minhas amigas que ainda não faziam a mínima ideia de que música estava a falar/cantar, cá está.

Assim, sim




Voltei a usufruir da minha banheira. Do facto de poder estar de molho, praticamente, durante uma hora. 
E a verdade é que ou muito me engano ou vou continuar a encher a banheira a partir de agora. 
Juro que não há nada melhor. Só faltava a música para o ambiente perfeito estar criado. 

É coisa de ressuscitar até os (mais) mortos. 

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Dia dos namorados? Poupem-me lá

Talvez seja o dia mais deprimente de todo o ano, pelo menos aqui para a amiga, que nem um urso de peluche é capaz de servir como companhia durante a noite, assim como um saco de água quente não me consegue aquecer os pés convenientemente. 
Não julguem os demais que é inveja, não. Nunca! Recuso a considerar sequer essa hipótese descabida.

Não ter um companheiro traz bastantes vantagens:


- Escusamos de gastar dinheiro em prendas cocorocó, sem sentido e utilidade nenhuma, camufladas por uma camada de sentimentos destrutivos.


- Não recebemos coisas e coisiiinhaas com corações e coraçõezinhos, tudo acabado em "inho", completamente piroso que recebemos com um sorriso fingido enquanto agradecemos e cometamos "ohhh, que fofinhooo meu amorzinhoo". Dispenso.


- Não tenho a obrigação de passar o grande dia com ele atrás e sempre com um sorriso estúpido nos lábios (característico de quem está in love).


- Não é necessário escrever um testamento em mensagem, que me iria fazer perder tempo e gastar o teclado do telemóvel, simplesmente porque não existe destinatário. 


- Não recebo aquele género de cartas que tanto eles teimam em trocar, em que em cada 20 palavras existem 18 a dizer "amo-te".


- Não preciso de disfarçar quando olho para a gajalhão bom que passa por mim e fingir que nem dei por ele passar. "Aí passou por aqui? Nem vi meu amorzinho, só tenho olhinhos para tiii, ihih".


- Posso combinar saídas à vontade com as minhas amigas sem dar justificações a ninguém.


- Ir à discoteca e dançar sem ter um empata atrás de mim, como meu namorado, claro está.


- Entre muitos outras que, apesar de não me lembrar, não deixam de ser extremamente importantes e coerentes na minha argumentação (mesmo que não sejam, são na mesma).


E é nesta perspectiva que hoje, durante uma aula de área de projecto, enquanto se fazia muito pouco, consegui reunir meia dúzia de pessoas que partilhavam a mesma opinião que eu. 
Lindo, pensei. 
E foi então, que entre todos os solteiros, descomprometidos, encalhados, surgiu a ideia de fazer um jantar anti-dia-dos-namorados, onde só poderão comparecer pessoas livres para beber, cantar, dançar, sem haver qualquer indícios de lábios húmidos (causados por beijos), mãozinhas nas perninhas, mãos-dadas, dialogo só entre duas pessoas, entre outros vestígios de traição em relação ao tema deste jantar.
Possivelmente vamos comer a um restaurante vegetariano, tudo porque? Porque estamos de dieta não comemos carne. Mas bebida não poderá faltar.


Declaro-me, perante vós, anti-dia dos namorados.






E só espero não os ver aos melos mesmo à minha frente. 



Que noiva encantadora (agora dizem que é moda)

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Palhaços

~

Não gosto de palhaços.
Além de os achar sinistros, odeio o simples facto de estarem sempre a sorrir.
Gosto do Carnaval, do espírito que se vive, da possibilidade de encarnarmos noutras personagens, de podermos vestir a pele de outras realidades que não a nossa, da diversão.
Fascina-me ver a originalidade de alguns fatos, da maquilhagem, de tudo. 
Os palhaços, na minha opinião, são falsos e hipócritas. Nunca gostei.
Mesmo sem vontade de sorrir, por não ter razões para isso, aparecem sempre como aquele que sorri, aquela simpática personagem que tem sempre algo divertido a dizer e a fazer, que faz rir os demais. 
A obrigação de ser o "bobo da corte" torna-o aos meus olhos desprezível.


Existem palhaços assim na vida real, no dia-a-dia, e desses ainda gosto menos.

Final



Como ainda nunca aqui falei dos ídolos, e porque vejo desde o inicio e gosto, só espero que ganhe a Diana. 
Gosto do Filipe, acho-o um estrondo, espectacular, adoro a voz dele e é um gato (eu tentei guardar isto só para mim, mas é inevitável).
No entanto, e apesar de achar que mereciam ganhar os dois, na tentativa de escolher entre eles, fiquei-me pela Diana.
Ao inicio passou-me despercebida, não chamava a minha atenção, mas ao longo das galas a evolução foi notória e, talvez seja isso que me faça optar por ela. 
Contudo, que ganhe o melhor, que por mim, tanto um como o outro merecem! E só espero ainda ouvir falar muito deles mesmo depois do programa acabar. 

Entalado na garganta



Desde o verão que escrever no blog se tornou um dilema para mim, é verdade.
Quando me iniciei nesta "aventura" partilhei-a só com uma pessoa, mais tarde as minhas amigas mais próximas souberam da existência do meu cantinho e enquanto o diabo esfrega um olho já meia dúzia de pessoas que não queria, de todo que soubessem, ficaram a saber.
É uma força de bloqueio saber que não posso escrever sobre o que quero, tenho medo de ferir alguém ou de tornar público algo pessoal que aqui seria um desabafo.
Odeio esta situação. Já pensei mil vezes em acabar com o blog ou, simplesmente, deixar de vir cá (como já fiz durante uns tempos), mas não consigo. Talvez porque durante meses deixei aqui o meu testemunho, as minhas opiniões, as minhas inseguranças, as minhas fragilidades, os meus dilemas, os meus gostos.
É difícil, para mim, terminar sempre com o que quer que seja que tenha algum significado. E aqui se verifica, mais um vez, isso. Sempre foi um problema para mim e continua, e decerto continuará, a ser.
Tomar uma atitude sempre me foi complicado nestas situações. Sou uma pessoa de vícios, os bons e os maus, e deixá-los é uma tarefa bastante complicada. 
Apesar de tudo isto, vou continuar a vir aqui sempre que possa, sempre que me surgir um tema para falar (desde que não interfira na minha vida pessoal).
Este post foi um desabafo, na tentativa de deitar cá para fora tudo o que há muito me anda a perturbar o sistema, que me condiciona e bloqueia. 


E, pronto, é isto.

Poderia ser, mas não é




Ultimamente têm surgido uma série de perguntas às quais não consigo responder. 
Eu que nunca me interessei por filosofia, dou por mim a ter saudades das aulas, do que o professor dizia, que eu achava piada, e porque me faziam pensar sobre um determinado assunto. Esse mesmo assunto, que poderia nem estar relacionado com a minha vida mas que me fazia reflectir sempre sobre outros temas relacionados comigo.
Este ano muito mudou na minha vida. Além de me sentir diferente, tudo à minha volta mudou. 
Lembro-me, com nostalgia, do primeiro ano de secundário, em que tudo era uma novidade constante, onde ainda não tinham surgido os problemas sobre o futuro (ou pelo menos eu não pensava neles). De certa forma arrependo-me de muito do que não fiz, e poderia ter feito. Do que fiz, não me arrependo de nada, não há nada que gostasse de alterar ou que desejasse nunca ter acontecido. 
A minha inconsciência perante tudo tornava-me espontânea e, por vezes, demasiado verdadeira, um alvo fácil a qualquer problema que não sabia resolver. 
As minhas incertezas e inseguranças marcavam o meu dia-a-dia, que tentava aparentemente esconder, em vão, claro. Movia a minha vida pelos sentimentos e estado de espírito. Nunca estava bem num só lugar, queria sempre viver mais e mais.
Agora, sinto-me angustiada, até sozinha, por mais que esteja rodeada de pessoas. 
Não tenho a vontade de sorrir e dar as gargalhadas estridentes que dava, não tenho vontade de dançar uma noite inteira simplesmente porque sim. Não tenho vontade de dizer coisas estúpidas, sem sentido nenhum. Não tenho vontade de combinar um almoço ou uma saída com as pessoas que sempre foram as mais importantes na minha vida e, por vontade do destino e por termos necessidade de seguir caminhos diferentes, nos afastamos. Não tenho vontade de rebolar na relva com a Lu enquanto nos riamos de perdidas. Não tenho vontade de ir a pé para casa só para aproveitar um belo dia. Não tenho vontade de ter alguém ao meu lado a dizer que gosta de mim. Não tenho vontade de ficar uma noite inteira a falar com uma pessoa. Não tenho vontade de nada, para nada. 
Não gosto de estar assim, de viver tão pouco quando poderia usufruir de muito mais. 
Antes, eu tinha um motivo, uma razão, que me fazia mover. E agora? 
Eu sei que os estudos são essenciais, que deveriam ser eles por si só a dar-me uma razão para prosseguir, sei que são eles que me vão proporcionar um futuro, mas tudo é uma incerteza. E eu não vou lá com incertezas. E é nesta perspectiva que todos os dias me sinto irresponsável, por saber que não faço o que está ao meu alcance, que não me esforço diariamente para um fim, por mais que ele seja uma incógnita.
Gostava de ser diferente, de ter mais força de vontade, mais espírito de sacrifício. Deixo-me simplesmente ficar como estou, por mais que não queira e que pense que está errado.
Quero acreditar que seja só uma fase, que em breve encontre algo, não sei o quê, que me dê ânimo e força para viver, e não estou só a falar dos estudos. 
A vida não é só isso. Pelo menos a minha, ou menos não quero que seja. 

Que os dias de sol cheguem o mais rápido possível para iluminarem os meus dias, até agora bastante cinzentos.