quarta-feira, 30 de junho de 2010


Perdi o ritmo. Agora só tenho ido à piscina e estudar é que nada. 
É que já não há mesmo vontade.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Os exames ainda não acabaram mas vão, de certeza, eles acabar comigo.

Eu, tu, ele e ela


O que eu acho mesmo engraçado é aquele casal de namorados que gosta muito de combinar coisinhas com um outro casal de namorados e, assim, irem sempre os quatro juntinhos e bonitinhos fazer tudo e mais qualquer coisa.
Ele é jantar fora ou em casa, é ir ao cinema ou fazer uma sessão de cinema em casa num ambiente muito muito romântico, é ir fazer daqueles piqueniques num jardim ou num campo isolado do mundo, é ir à pesca ou ficar à pesca no sofá, até é ver jogos de futebol e buber umas mines que elas trazem para os seus xuxuzinhos enquanto estas, na cozinha, preparam o marabilhoso petisco e metem mais mines no frigorífico, cheio de fotografias do casal-amigo aos beijinhos e abraçinhos,
É giro.
Um dia destes quero fazer essas coisinhas todas com o meu namorado, o amigo do meu namorado ou meu amigo, mais a namorada dele que é a minha amiga ou amiga do meu namorado.

Que fofinho! Coisinha mais lindinha pá!
Isto, sim, são casais felizes.

E tudo acontece por acaso

Era uma vez uma rapariga que foi a uma festa.
Nessa festa bebeu um bocadinho mais do que é costume, é claro que isso teve consequências mas ela queria acreditar que não, que estava tudo perfeito. E estava. Aliás, para ela não podia estar melhor até porque conseguia ver tudo desfocado (o que às vezes até nem é mau, pois escusamos de ver algumas pessoas nítidas demais) e via o mundo que a rodeava com todas as cores do arco-íris. Pensou "estou feliz". E estava... Mas era bêbeda.
Nessa festa estava tudo vestido a rigor, a música, infelizmente, não era das melhores, o local não era mau, era pior que isso. Mas ela continuava feliz. 
Dançou muito nessa noite, dançou com a amiga, com a amiga da amiga, com o amigo, com o amigo do amigo, com todos os amigos e amigos dos amigos. Conheceu pessoas que dispensava conhecer, mas nem por isso ela se importou, claro.
Quando a maioria das pessoas se foi embora houve algo que permaneceu no seu devido lugar, o bar. 
Sentou-se, sozinha, com um copo na mão e outro na mesa e começou a pensar na vida. 
Nesse momento sentou-se um rapaz, que ainda não tinha conhecido naquela festa por incrível que possa parecer, ao lado dela. Falou, falou, riu, gaguejou, espirrou, bebeu, encostou-se à parede a rir, começou a suspirar, voltou a rir, gritou, levantou-se, voltou a sentar-se, bebeu, fumou, falou, falou. Tudo isto sem a rapariga sequer dar conta do que ele estava a fazer.
Até que ele começou a falar para ela com outro tom. Um tom que não lhe agradou. Então começou a ouvir, embora não quisesse plenamente por acreditar que nada do que pudesse sair daquela boca fosse interessante, mas ouviu ou, melhor, fingiu que ouviu.
Durante o monólogo do rapaz com olhos bonitos, contudo ainda com a cor incógnita, ela começou a pensar nos olhos dele. Eram giros. Ele também, por acaso.
Continuou a estar interessada em apreciar o que ele estava a dizer. Olhou para o cabelo dele, é giro por acaso. Depois foi a boca, também tem o seu encanto por acaso. De seguida foi para as mãos, mãos de menina, pois, mas também são giras por acaso
Assim só mesmo por acaso ela começou a estar mais interessada nele do que na sua conversa.
E lá continuou o monólogo.
A sede apertava. A boca dele estava um pouco próxima. Ele provocava. Mas ela controlou-se. Era boa rapariga não podia beijar um rapaz que não conhecesse tão! Essa agora...
Continuou a olhar para ele. 
Quando já era cedo, já o sol tinha nascido à uns minutos, disse a primeira palavra ao rapaz "Adeus". 
E foi-se embora.
Não o viu durante meses. Até que houve um dia que o viu na escola, aliás, ao portão. 
Lembrou-se que era o tal rapaz que a irritou mas que, por acaso, até era giro. 
Fingiu que não o viu, baixou a cabeça e mexeu na telemóvel como desculpa.
Passado uns tempos, umas semanas, adicionou, a pensar que era outra pessoa, um rapaz no messenger. Na ignorância até foi feliz por breves instantes.
Esse rapaz era 'o tal' rapazinho da festa, do portão da escola e dos olhos bonitos. Meteu conversa com a rapariga. Ela ficou estupefacta, boquiaberta, espantada e tudo o que possa acabar em 'a' ela ficou.
Irritou-se com a arrogância dele. Irritou-se com as coisas idiotas que ele dizia. Irritou-se com o seu egocentrismo. E, por acaso, até se irritou por lhe achar muita piada.
A partir desse dia nunca mais foi a mesma.
Durante uns tempos pensou muito nele, durante outros tempos não queria lembrar-se dele, a seguir desprezou-o, logo de seguida já não o conseguia fazer, até chegou a sonhar com ele, outras vezes teve pesadelos. 
Aquilo não podia continuar assim. Deixou de lhe querer, sequer, falar. Mas ele falava e ela não resistia a responder.
Esteve com ele, por acaso, noutras festas. Desta vez, ela conseguiu falar com ele e este já não dizia (tantas) barbaridades. 
Agora não o pode ver, nem quer. Prefere assim.
Aquele rapazinho da festa não pode entrar na sua vida, se é que não entrou já. Mas não, não entrou. Assim quer ela acreditar.

E, pronto, foram felizes para sempre.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Adoro fingir que faço alguma coisa quando, na verdade, não faço nem quero fazer coisa nenhuma.

domingo, 13 de junho de 2010

Já não (te) estou a ver bem

Agora a sério...
Mas ainda há mesmo quem meta as mãos no fogo por alguém?
Será que ainda existe alguma pobre alma depenada que se preocupe assim tanto com as opiniões dos outros?
Então mas ainda há quem se preocupe assim tanto com futilidades ao ponto de se tornar intragável? 
Ainda há mesmo quem seja assim? Mas há mesmo?!
Epá, hoje essa gente era corrida a pontapé. Essa e todas as outras, vá. Basicamente toda a gente, pronto!


Com tanta anormalidade à minha volta começo a pensar que a anormal aqui sou eu.

Quero estudar mais


Este é o estado em que me encontro após cinco, longos, dias a estudar português.
Podem perguntar-me o que quiserem que eu não vou conseguir responder.
Claro que podem, tentar, mandar-me sair à rua porque, imaginem, está um dia lindo, o sol radiante, que eu também não vou conseguir sequer arrancar-me da cadeira onde já criei raízes.
Deitou-me na cama e não consigo dormir.
Acordo e não me apetece sair da cama porque tenho a cabeça à roda.
Os meus pais falam para mim e eu ouço-os pior do que antes. 
Que mais irá acontecer para que eu continue com vontade de estudar?

(Até parece verdade).

Caricatures by Anthony Geoffroy









by Anthony Geoffroy

a ARTE de Sylvia Lizarraga













by Artistmind (Sylvia Lizarraga)

sábado, 12 de junho de 2010


(...)
"Mais tarde será tarde e já é tarde.
O tempo apaga tudo menos esse
Longo indelével rasto
Que o não-vivido deixa"
(...)

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Rostos invertidos

face7face6face5face4face3face2face1

Todos temos duas caras.