Após vários (longos) meses sem cortar uma pontinha que fosse de cabelo, amanhã por volta das três e meia lá vou eu cortar o que tanto custou a crescer.
Mas pronto, não estou triste. Já me faz falta.
Bye bye hair!
segunda-feira, 24 de maio de 2010
sábado, 15 de maio de 2010
As pessoas nunca podem amar demais. Nunca podem sofrer demais.
Nem sorrir demais.
Senão são inocentes, patéticas, aborrecidas, sem senso, sem limites. Dizem-nos "a falta de limites é uma linha demasiado ténue que separa a demência da vulgaridade... por isso recompõe-te e mostra-nos que aprendeste bem a lição".
O único sentimento que podemos sentir sem limites é o medo.
Porque o medo é o ópio desses espectros que se denominam humanos.
O medo do amanhã. O medo da morte. O medo das palavras. O medo dos silêncios. O medo de mim e da minha loucura de ser tão pouco limitada.
Eu FINJO fingir e assim acalmo-lhes os anseios.
Quero ser ilimitada. Quero ser intensa. Quero ser louca. Quero ser tudo. Quero ser nada. Quero a imensidão do espaço, quero o alternar constante do tempo.
QUERO. E não tenho medo de o admitir.
Só tenho medo do medo de sermos nós.
E eu serei eu. Mesmo quando finjo ser outra.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
segunda-feira, 10 de maio de 2010
domingo, 9 de maio de 2010
A palavra mais rica da língua portuguesa é:
MERDA
Esta versátil palavra pode mesmo ser considerada um joker da língua portuguesa.
Exemplos:
1 ) Como indicação geográfica 1:
Onde fica essa MERDA?
Onde fica essa MERDA?
2 ) Como indicação geográfica 2:
Vai à MERDA!
Vai à MERDA!
3 ) Como indicação geográfica 3:
17:00h – vou-me embora desta MERDA.
17:00h – vou-me embora desta MERDA.
4 ) Como substantivo qualificativo:
Tu és uma MERDA!
Tu és uma MERDA!
5 ) Como auxiliar quantitativo:
Trabalho que me farto e não ganho MERDA nenhuma!
Trabalho que me farto e não ganho MERDA nenhuma!
6 ) Como indicador de especialização profissional:
Ele só faz MERDA.
Ele só faz MERDA.
7 ) Como sinónimo de covarde:
Seu MERDAs!
Seu MERDAs!
8 ) Como questionamento dirigido:
Fizeste MERDA, né?
Fizeste MERDA, né?
9 ) Como indicador visual:
Não se vê MERDA nenhuma!
Não se vê MERDA nenhuma!
10) Como elemento de indicação do caminho a ser percorrido:
Por que não vais à MERDA?
Por que não vais à MERDA?
11) Como especulação de conhecimento e surpresa:
Que MERDA é esta?
Que MERDA é esta?
12) Como constatação da situação financeira de um indivíduo:
Ele está na MERDA…
Ele está na MERDA…
13) Como indicador de ressentimento natalício:
Não ganhei MERDA nenhuma de presente!
Não ganhei MERDA nenhuma de presente!
14) Como indicador de admiração:
MERDA!
MERDA!
15) Como indicador de rejeição:
MERDA!
MERDA!
16) Como indicador de espécie:
Quem é que esse MERDAs pensa que é?
Quem é que esse MERDAs pensa que é?
17) Como indicador de continuidade:
Tou na mesma MERDA de sempre.
Tou na mesma MERDA de sempre.
18) Como indicador de desordem:
Tá tudo uma MERDA!
Tá tudo uma MERDA!
19) Como constatação científica dos resultados da alquimia:
Tudo o que ele toca transforma-se em MERDA!
Tudo o que ele toca transforma-se em MERDA!
20) Como resultado aplicativo:
Deu MERDA.
Deu MERDA.
21) Como indicador de performance desportiva:
O Sporting não está a jogar MERDA nenhuma!!!
O Sporting não está a jogar MERDA nenhuma!!!
22) Como constatação negativa:
Que MERDA!
Que MERDA!
23) Como classificação literária:
Porra, textinho de MERDA!!!
Porra, textinho de MERDA!!!
24) Como qualificação de governo:
O governo Sócrates só faz MERDA!
O governo Sócrates só faz MERDA!
25) Como situação de ‘orgulho/metidez à besta’ :
Ela acha-se boa e não vale ‘MERDA NENHUMA!’
Ela acha-se boa e não vale ‘MERDA NENHUMA!’
26) Como indicativo de ocupação:
Não estás a fazer MERDA nenhuma!
Não estás a fazer MERDA nenhuma!
27) Como alimento atributivo de estupidez:
Tu deves andar a comer MERDA às colheres.
Por isso é que eu gosto tanto de utilizar esta palavra.
Tu deves andar a comer MERDA às colheres.
Por isso é que eu gosto tanto de utilizar esta palavra.
sábado, 8 de maio de 2010
Para me dar forças:
isto faz-me lembrar as ruas de Pas de La Casa onde só se ouvia esta música, a toda a hora!
Quando estudo matemática (quer dizer, quando tento) muitas vezes (na maior parte, digamos assim) fico desta forma a olhar para os exercícios:
Depois decido fazer uma pausa de meia hora e voltar a estudar durante quinze minutos. Quando isto volta a acontecer decido, para bem da minha saúde mental, fazer uma pausa de uma hora e voltar a estudar durante dez minutos.
Quando percebo que não há mesmo solução possível, ou que, pelo menos, eu não consigo encontrar nenhuma, venho ao blog só mesmo para desabafar e mostrar o meu desagrado pela disciplina.
Tento encontrar algum apoio no chocolate que a minha mãe propositadamente colocou em cima da mesa de estudo para me consolar.
Nestas alturas estão proibidas as músicas calmas e deprimentes.
Começo a sentir-me com peso na consciência por não ter começado a estudar há mais tempo, mas este pensamento rapidamente é ultrapassado pela vontade que tenho de ir há janela fazer-sei-lá-o-quê.
Nisto arranjo forças e enfrento o problema.
Como a "minha" professora de Biologia diz:
"Adiar um problema não o resolve!"
E lá vou tentar resolve-lo.
Se conseguir até sou capaz de o dizer aqui. Só mesmo para saberem do quanto eu sou capaz, que a minha inteligência supera tudo, que sou uma excelente aluna a matemática, que resolvo os problemas mais complicados e impossíveis e blá blá.
Caso isso não aconteça, e acabe por desistir, só irá restar o silêncio e jamais irei tocar neste assunto novamente, por isso ficam já a saber que se não disser nada é porque a coisa correu mal.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Tudo pela escola
Acontece que nestes últimos dias me tenho apercebido dos efeitos do café em mim. A coisa mudou, nem sei muito bem porque, ora vejamos...
À uns meses atrás tomava um cafézinho e dormir logo passados dez minutos era tão certo como eu me chamar o rico nome que os meus paizinhos me deram!
Agora a situação inverteu. Após somente uma hora a dormir que nem um anjinho, acordei, aliás, que fique bem explicito que não acordei por vontade própria, basicamente fui obrigada pelo meu sub inconsciente para o fazer pois a apresentação do produto final de AP assim o exigia.
Parecia um zombie, mais do que é costume por incrível que isso possa parecer, e o café fez com que a minha cara pudesse parecer minimamente normal aos olhos dos outros, e aos meus.
Tentei foi evitar os espelhos, mas pronto isso foi fácil.
Hoje, antes do teste de biologia, voltei a beber e a verdade é que me concentrei mais no teste.
Uma vez tinha experimentado ir com ressaca para o teste, que por acaso também era de biologia, e a coisa correu muito bem! Foi a melhor nota que tive num teste este ano.
Agora vamos ver como este correu. Se perceber que tiro melhores notas de ressaca (e da forte, atenção) já sei o que tem falhado todos estes anos e o que tenho de fazer para o ano na universidade.
O único inconveniente é que o álcool faz-me parecer bêbada, coisa que não sou, fico com pior aspecto e isso não será propriamente uma das suas vantagens.
Mas pronto, se for mesmo preciso, eu faço o sacrifício e bebo mais, não seja por isso.
Como já a minha mãe dizia, o sucesso escolar está em primeiro lugar.
sábado, 1 de maio de 2010
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